terça-feira, 5 de agosto de 2014

Quando mudará a escola?

Quando mudará a escola?

Porque será que continuam os governantes a insistir num modelo de escola que já não funciona? Pela economia de escala, obviamente! Porque seria muito dispendioso mudar o sistema de ensino para algo completamente diferente do modelo em vigor.

Mas muita coisa poderia ser feita para alterar a qualidade de quem ensina e de quem está com as crianças e jovens nas escolas...



Só os melhores alunos deveriam ir para professores. Se é assim com os médicos, porque não é exigido o mesmo aos futuros preofessores? E só quem mostrasse aptidão para ser professor,  o deveria ser. Aliás, defendo o mesmo para os alunos de medicina: se não têm aptidões para lidar com pessoas, com doenças, com sentimentos, deveriam seguir outras alternativas.

Não é pelo facto de se ter uma licenciatura que se detém uma certificação para se dar aulas. Onde fica a pedagogia? A vontade para ensinar? Profissionais frustados, que não conseguem colocação na sua área de formação, e que vão dar aulas como ultima opção, não serão de certeza as melhores pessoas para estarem com os nossos filhos. E que dizer do pessoal auxiliar, sem formação nenhuma, que estão nas escolas apenas para cumprir horário e receber um salário no final do mês? Alguns também não os queria perto dos meus filhos... Mas como em tudo há excepções, e é assim que o sistema tem avançado e formado centenas de gerações de jovens ao longo dos anos.

«A escola de massas, onde um professor ensina ao mesmo tempo e no mesmo lugar dezenas de alunos, nasceu com a revolução industrial mas chegou ao século XXI. Em dois séculos, mudaram os estudantes, mudou a sociedade e mudou o mercado de trabalho. Quando mudará a escola?»

Vale a pena ler e refletir sobre este excelente artigo da autoria de Catarina Fernandes Martins:
Quando a escola deixar de ser uma fábrica de alunos.

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