1. Seja “O” exemplo a seguir
Cá em casa praticamos o "faz o que eu faço".Dizer que devem atravessar na passadeira e depois atravessarmos em qualquer lado da estrada não é lá muito bom exemplo, por isso, mesmo que tenhamos que andar mais, atravessamos sempre na passadeira.
Claro que "comer sopa faz bem", e por isso comemos sopa todos os dias, pais e filhos.
E se dizemos que passar o tempo a jogar nas consolas ou a ver televisão não é bom, nós também não o fazemos. E damos o exemplo, lendo todos um livro.
2. Ofereça-lhe tempo
Sempre que possível.Quando vamos no carro, para e da escola, vamos a falar sobre o dia, o que fizeram, com quem...
Ou quando jantamos, temos empre mais uns minutos para conversar e falar sobre questões da vida. Sim, porque eles têm muitas questões sobre a vida!
E aos fins de semana ou nas férias, fazemos atividades em conjunto, trabalhos manuais e outras, onde possamos passar tempo juntos.
3. Ensine-o a ser grato
Muito importante: devem saber desde pequenos que as coisas não caiem do céu. Que têm um custo e que por isso não podemos ter tudo o que queremos.E que quando têm, devem ficar contentes por isso, pois há muitos outros que não têm.
4. Deixe-o desenvolver os seus talentos sozinho
Sempre!Não impomos regras, não obrigamos a fazerem coisas que não querem.
Uns gostam mais de trabalhos manuais, outros gostam mais de desporto.
Cada um faz o que mais gosta. E estimulamos para que o façam autonomamente.
5. Deixe-o fazer escolhas
Cá em casa, desde pequenos (3 anos) que eles têm o poder de escolher muitas coisas na sua vida.No supermercado, podem escolher 3 pacotes de bolachas por mês, desde que custem menos de 1€. E os cereias, podem escolher um de marca e os restantes terão que ser de marca branca.
As atividades ao fim se semana têm que ser escolhidas (negociadas) em família: se num dia fazemos uma da preferência de um, no dia a seguir teremos que fazer outra da preferência de outro.
No Natal, podem escolher as suas prendas mas terá que ser algo que partilhem um com o outro. Se é uma consola, é para os dois.
Em relação à semanada, podem escolher se a querem gastar ou se a querem poupar e colocar no banco.
6. Diga “não”
Regra nº um cá em casa: isto é uma democracia - os pais mandam e os filhos obedecem.Estão muito habituados a receberem um não como resposta. E o porquê desse não. Porque não temos dinheiro, porque se portaram mal, porque agora não pode ser mas talvez mais tarde, porque a vida é assim...
7. Deixe-o exprimir emoções
Esta é a mais difícil. Por muito que criemos um ambiente de confiança, sem críticas e fomentemos as conversas, eles irão ter sempre os seus segredos.E temos que aceitar que nem sempre somos os seus confidentes. Nós somos os seus pais, não seus amigos.
Mas eles sabem que podem SEMPRE contar connosco e que estamos sempre disponíveis para os ouvir e para os ajudar.
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